segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Estabelecimentos Comerciais que Apoiam o "Alimentos Para Vida Floripa"

Mercado Tropical - Costeira
Cristo Rei - Pantanal
Açoriana - Campeche
Sacolão 2 irmãos - Campeche
Hiper Bom - Canto da Lagoa
Direto do Campo - Lagoa da Conceição
Casarão - Campeche
Flor do Grão - Campeche
Mercado Campeche - Campeche
Mercado Baiá - Campeche
Feira Livre - Campeche
Verdureira do Oswaldo - Campeche

4 comentários:

  1. Estimados Irmãos Devotos de Floripa, queiram aceitar minhas sinceras reverências sempre aos Santos Pés de Lótus de Sri Sri Radha e Krsna!

    Concordo plenamente com a observação do nosso estimado irmão devoto vegano, Charles! Realmente necessitamos ser criteriosos quanto a distribuição de alimentos para a vida e entre estes critérios está a não distribuição de leite e derivados, pois tais produtos embora nutritivos,entretanto do modo como são obtidos pelas grandes produtores, causam dor e sofrimentos as vacas tão amadas pelo Nosso Senhor Sri Krsna/Govinda!

    seu servo,
    Mahadeva Sambho Das

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  2. Aos responsáveis pela distribuição de alimentos para vida, aceitem os meus respeitos e dou os meus parabéns pelo ótimo trabalho devocional, no entanto, permitam-me fazer este comentário: essa distribuição de alimentos teria sido melhor se não tivesse sido servido leite, conforme está lá no site a seguir:

    "Kamalaksi conseguiu uma doação de leite e chocolate, pudemos servir um chocolate quentinho feito na hora."

    Por gentileza, aceitem essa proposta para melhorar a distribuição de alimentos para vida: não sirvam leite ou qualquer outro alimento de origem animal, pois assim vocês melhorarão esse "ótimo" trabalho para um "excelente" trabalho de distribuição de prasadam.
    Obs.: não levem essa crítica para o lado pessoal, porque a mesma é construtiva, já que estou mostrando uma solução de distribuição de alimentos santificados por Krishna que não tenham ligação com a exploração das vacas, dos bezerros ou de qualquer outro animal, além de não estar criticando as pessoas que estão envolvidas nessa ótima distribuição de alimentos para a vida. Em outras palavras, esta crítica não é destrutiva, só será se alguém me interpretar de maneira incorreta.
    Caso tenham dúvidas sobre o que acontece com as vacas e os bezerros por consumirmos leite e seus derivados, leiam este artigo abaixo...
    Também participo de distribuição de alimentos, mas só faço isto com alimentos éticos, ou seja, sem causar a exploração dos animais!!!
    Um abraço veganamente fraterno,
    Charles, Duque de Caxias-RJ.

    Não temo desapontar ninguém por praticar o veganismo

    Por Charles de Freitas Lima (ex-monge da ISKCON, professor de Educação Física e pós-graduado em Psicomotricidade). E-mail: charles@guiavegano.com

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  3. Eu estava com um livro na mão, intitulado "Aprendendo a Respeitar a Vida", e o abri no capítulo "O que acontece com o bezerro", li para ela o seguinte trecho:

    1. São encaminhados para o abate quase que imediatamente - para serem servidos como vitela. O coalho, usado na fabricação da maioria dos queijos, é retirado do estômago de bezerros recém-nascidos. (...) 2. Podem ter uma vida ainda mais infeliz se forem para uma criação de carne branca de vitela, passar a vida presos em estreitos engradados de madeira. O espaço é tão reduzido que, após as primeiras semanas, os bezerros já nem conseguem se virar. São alimentados com uma ração líquida especial, para que cresçam o máximo em um mínimo de tempo e conservem a carne excepcionalmente branca. Não recebem as fibras necessárias ao sistema digestivo dos ruminantes, de modo que, muitas vezes, acabam comendo seu próprio pêlo e roendo os engradados. (...) Não recebem forragem para deitar-se, pois sua fome de alimentos sólidos faria com que comessem o próprio leito. Recebem apenas o mínimo de ferro necessário para mantê-los vivos, pois quantidades maiores tornariam sua carne vermelha. (...) Eles saem do engradado, ao fim de 14 semanas, com úlceras estomacais e abcessos, e suas pernas estão tão fracas que mal conseguem alcançar o caminho para o abatedouro. Os novilhos soltos, no entanto, são animais ativos e brincalhões. (...) 3. As estatísticas informam que 80% da carne produzida são um subproduto da indústria leiteira. Bezerros excedentes, muitas vezes, são vendidos com uma semana de idade (ou menos) para serem criados como gado de corte. Alimentados durante 12 semanas, principalmente de cereais, são forçados a comer demais e mantidos em confinamento para evitar que o alimento seja "desperdiçado" nas funções vitais. Desta forma, ocorre até envenenamento. (...) 4. Atualmente, com a inseminação artificial, são raros os novilhos criados para se tornarem touros. O bezerro destinado a esse fim, às vezes, pode mamar na vaca por algum tempo. Dos 10 aos 12 meses de idade, o touro serve as vacas semanalmente, passando o resto do tempo em confinamento solitário. Hoje, porém, é mais provável que lancem seu sêmen em vacas de lona e tubos de borracha. O manual do Ministério da Agricultura Britânico sobre a criação de touros recomenda um pátio junto à cocheira, com paredes através das quais eles possam olhar, pois "a monotonia pode produzir violência". Admitem, assim, que os animais possuem vida mental e emotiva! Ao envelhecer, os touros são muitas vezes castrados e colocados em confinamento para engordar antes de chegar ao abatedouro. (...) 5. As fêmeas são criadas para se tornarem vacas leiteiras. As bezerrinhas são afastadas da mãe tão logo seja possível, para que a vaca possa "juntar-se novamente ao rebanho". É concedido um período mínimo para que se recupere da gravidez frustrada e o seu leite possa ser aproveitado para dar lucro. (...) Alimentadas com leite artificial, as bezerras desenvolvem-se mais depressa, de modo que, com 18 a 24 meses, já podem iniciar o ciclo de uma gravidez atrás da outra. Conforme o New Scientist: "A vaca leiteira moderna leva uma vida miserável. A cada ano ela produz um bezerro, o que significa que durante nove meses está grávida. E, durante nove meses por ano, é ordenhada duas vezes ao dia. Durante seis meses está grávida e, ao mesmo tempo, produzindo leite". Os detalhes das enfermidades que pode sofrer ao se sujeitar a essa demanda são terríveis, assim como as descrições dos remédios usados (veja os jornais rurais)" (RICHTER, 1997, p. 44-45).

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  4. Não foi à toa que o jurista vegano Gary L. Francione disse em seu artigo "Veganismo: O Princípio Fundamental do Movimento Abolicionista":

    "Não há nenhuma diferença significativa entre comer carnes e comer laticínios ou outros produtos animais. Os animais explorados na indústria de laticínios vivem mais tempo do que os que são usados por sua carne, mas são mais maltratados durante suas vidas e acabam indo parar no mesmo matadouro, depois do quê consumimos sua carne do mesmo jeito. Há provavelmente mais sofrimento num copo de leite, ou num sorvete, do que num bife. E qualquer um que pensar que um ovo - mesmo o que vem das chamadas "galinhas soltas" - não é produto de um sofrimento tão horrível quanto a carne não conhece muito bem a indústria de ovos" (FRANCIONE, 2006).

    Refletindo sobre o começo deste artigo, tenho que fazer alguns comentários pertinentes. Há pessoas que têm uma enorme ânsia de querer agradar os outros, com o desejo de satisfazer essa "necessidade" sem levar em conta a vontade do próximo ao qual estão querendo agradar. Pessoalmente, não temo desapontar ninguém por praticar o veganismo, mesmo que para isso eu tenha que recusar certas oferendas.
    Segundo Laura Lopes, em um artigo na revista Vida Natural e Equilíbrio (edição 1), intitulado "Não sei dizer não! Aprender a negar favores é não agredir o próprio organismo e respeitar a si mesmo", consta o seguinte:

    "O grande receio daqueles que não sabem dizer ‘não', segundo a terapeuta Margareth dos Reis, é desagradar e perder uma relação de afeto que lhes é cara. ‘Quem tem essa dificuldade não se constitui sujeito da própria vida1', comenta. E mais: está em constante busca de aprovação para se sentir integrado ao meio social, profissional ou familiar, mesmo que já tenha sido aceito" (LOPES, 2007, p. 58).

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